Na quarta-feira, 30 de novembro, fizemos uma saída de campo à DocaPesca de Sesimbra, acompanhada pela Patrícia, do Museu Municipal de Sesimbra. A princípio, não gostámos do odor do peixe que se sentia, mas depois fomo-nos habituando e já não dávamos por nada. Quando entrámos na DocaPesca, no cais, vimos muitas gaivotas a sobrevoar perto dos barcos e a mergulhar para apanhar peixe. O senhor Artur ensinou-nos muitas coisas sobre a vida no mar: quantos anos precisávamos de ter para começar a nossa jornada de pescadores; quantos dias ou meses ficavam no mar; os peixes que cada tipo de barco captura...
A nossa animação começou quando entrámos nas instalações e tivemos a oportunidade de observar o peixe que tinha sido pescado nessa noite. Havia peixe espada, polvo, lula, choco, carapau, sarda e cavala. Alguns polvos ainda estavam vivos e conseguimos ver como as suas ventosas se colavam aos dedos. Também vimos que o corpo do polvo é rijo e escorregadio. Havia uma sarda no chão e o João pediu aos senhores se a podia levar. A professora sugeriu que a conservasse e a levasse na sexta-feira para a abrir e estudar o seu interior.
Aprendemos também que, para se vender o peixe, se começa do preço maior para o menor e quando se quer o peixe, carrega-se no comando.
Chegou a hora do lanche e depois a visita ao estaleiro, onde se constroem e reparam os barcos. A Patrícia contou-nos que quem tapava os buracos dos barcos eram os calafates.
A Inês ilustrou a nossa saída de campo. Podem ver o seu desenho no fim desta mensagem.